Uma sigla que vem se tornando cada dia mais comum no mundo dos negócios é ERP (Enterprise Resource Planning). Neste post, vamos explicar o que é e para que serve um ERP. Como o nome em português ficaria sem tanto sentido, algo como planejamento de recurso empresarial, em uma tradução literal, muitos por aqui acabam chamando o ERP de sistema de gestão empresarial ou sistema de gestão integrado.

O objetivo de um ERP é que todas as informações importantes da empresa sejam centralizadas em apenas um sistema. Assim, é possível conectar todos os departamentos da entidade, como compras, vendas, RH, contabilidade e marketing, permitindo ao gestor ter acesso a informações de maneira rápida e por meio de uma fonte segura. Isso é muito importante para que a direção da empresa consiga tomar as decisões corretas de gestão.
Dessa forma, por meio do ERP, é possível o gestor ter acesso a informações de estoque em tempo real, seus produtos mais vendidos, como anda o fluxo de pagamento da empresa, o caixa e a gestão de seus funcionários, entre outros assuntos.
Desvantagens de um ERP
Apesar das inúmeras vantagens de usar um sistema de gestão integrada, um dos grandes gargalos da adoção de um ERP em uma empresa é justamente a alimentação dessas informações por parte dos funcionários ou pessoas envolvidas nessa função. Isso porque o programa depende da veracidade e exatidão das informações inseridas para poder gerar relatórios condizentes com a realidade da empresa.
Imagine, por exemplo que, em uma determinada loja de calçados, o encarregado pelas compras não alimenta corretamente as informações de estoque com os produtos adquiridos. O vendedor comercializa um par, dá baixa no estoque, mas o sistema aponta que não havia nenhum sapato daquele tipo na loja. A confusão estaria feita.
É por isso que há muita gente que defenda que a alimentação das informações de um ERP deve ser feita por uma equipe dedicada para esse fim. Seria uma maneira de minimizar erros de entrada e permitir uma revisão mais atenta das informações inseridas.
O fato é que o ERP só faz sentido em uma empresa que leve a sério o tratamento de dados de um sistema de gestão, já que, dependendo do tamanho da companhia ou do tipo de atividade, é praticamente impossível controlar todos os aspectos de um negócio sem o auxílio da tecnologia.