A JBL Xtreme 3 foi lançada em 2020, dando continuidade à dinastia iniciada pela JBL Xtreme em 2016. De lá para cá, com o sucesso de suas caixas portáteis bluetooth, a JBL seguiu investindo em uma fórmula infalível: qualidade sonora e portabilidade. No entanto, isso atraiu uma série de concorrentes de peso para o segmento, tanto que, hoje, marcas tradicionais, como Bose, LG/Meridian e até a brasileira Frahm, já contam com ótimas caixas portáteis. Assim, muita gente se pergunta se ainda vale a pena comprar uma JBL Xtreme 3.
Para começar a responder a estas questões, temos que mergulhar em algumas carcaterísticas da caixa. Em primeiro lugar, ela é estável, tem proteção IP67 (protegido contra poeira e resistente a um mergulho na água de até 1 metro de profundidade por 30 minutos), porta auxiliar e possibilidade de carregar outros dispositivos. Qualidade sonora? É ótima, muito por conta dos radiadores de graves passivos em cada extremidade. Ela é perfeita? Não, muito devido ao seu tamanho, que acaba indo contra a portabilidade, cada vez mais exigida em caixas do tipo.
A Xtreme 3 é grande para um alto-falante Bluetooth “portátil” e pesa cerca de 3kg com sua alça de transporte. Ou seja, se parar o carro a uma caminhada de dez minutos da praia, você vai acabar sentindo o peso dela nos ombros. Só para se ter uma ideia, a linha Xtreme da JBL ganhou praticamente 1kg, desde sua estreia, com a JBL Xtreme, em 2016. É claro que, se você for deixá-la na prateleira ao lado da churrasqueira, essa diferença de peso não vai ser tão importante.
Construção
A JBL Xtreme 3, ao contrário do modelo anterior, não tem mais aqueles pés de apoio. No lugar, há uma área texturizada na parte inferior – parecdida com a que existe na JBL Clip 4. Como resultado, ela até permanece estável em superfícies planas, mas requer mais sutileza em declives ou curvas.
Para evitar danos à estrutura interna, ela conta com algumas proteções de plástico, especialmente nas áreas dos alto-falantes. Funciona bem, mas a área externa ficará mais exposta a danos e arranhões, mas os componentes internos estarão protegidos.
Vale destacar a robustez do aparelho, que é muito bem construído, com materiais de qualidade e ótimo acabamento.
Atrás, há duas portas USB, incluindo uma porta USB-C de entrada/saída e uma porta Tipo A de saída de energia. Há, ainda, obtém uma entrada auxiliar de 3,5mm. Há uma pequena capa de borracha protegendo as conexões.
Controles
A Xtreme 3 segue o padrão da marca. Na parte de cima, há ajustes de volume, PartyBoost e um botão de reproduzir, pausar e pular faixa. Os botões citados não são iluminados, mas eles têm um formato diferente um do outro. Os botões de energia e Bluetooth são iluminados. Um indicador de bateria está logo abaixo do logotipo JBL. A caixa usa o aplicativo JBL Portable (disponível para iOS e Android), anteriormente “JBL Connect”, para instalar atualizações de firmware.
Um detalhe que aqueles que já têm uma caixa da marca é que a JBL Xtreme 3 suporta PartyBoost com outros alto-falantes JBL, mas o modo estéreo só funciona com outra JBL Xtreme 3.
O app disponibiliza um equalizador básico de ajuste de graves, médios e agudos.
Bateria
Com uma bateria Li-ion de 36.3Wh, a JBL Xtreme3 oferece cerca de 15 horas de reprodução, sendo que leva menos de 3 horas para uma recarga completa. Um detalhe interessante, como citado no início do texto, é a capacidade de recarregar outros aparelhos eletrônicos – ela tem um power bank embutido.
Conexões
Ela é a primeira caixa da linha Xtreme a contar com USB-C. Além disso, ela tem Bluetooth 5.1, sendo possível conectar até dois dispositivos para reprodução de músicas. No entanto, ela não tem microfone, não sendo possível atender chamadas ou enviar comandos de voz para o smartphone que estiver conectado.
Mas e o som da Xtreme3, é realmente bom?
A JBL mantém um padrão muito interessante em todas as suas caixas. O som é, quase sempre, equilibrado, com boa presença de graves, médios cristalinos e agudos que não causam fadiga sonora, lembrando que ela conta com dois woofers de 25W e dois tweeters de 25W no interior e um sistema de radiadores passivos duplo.